sábado, 6 de novembro de 2010

Comentário Musical (Megapost) - The Dark Side of the Moon (1973, Pink Floyd)

Com esse título auto-explicativo, evita definir que, se trata de uma espécie de "conselho" sobre um álbum muito mais que excelente que eu recomendo à todos que verem essa postagem.

Pink Floyd é uma banda inglesa, que aliás, é um país que revela diversas bandas super-interessantes, ótimas, e marcantes. Apesar que taxar algum lugar dessa forma é algo meio irracional, porém, vamos ao que interessa !


É um álbum conceituado. Vários críticos consideram um excelente álbum, pela diversa série de Experimentalismo "evoluído" para aquela época. Já haviam acontecidas diversas experiências sonoras com coisas realmente fora do comum, a curiosidade em conseguir sons com objetos e coisas variadas era algo fluente.

Nesse álbum, temos excelentes composições líricas e instrumentais, em combinações de áudios que podem parecer diferentes, além do álbum passar uma sensação de que é uma grande "música", apenas separada em partes, que descrevem a característica daquele trecho, ao meu ver.

Lançado em 1973, com a combinação extremamente efetiva de Roger Waters e David Gilmour, cujas músicas sempre tinham os traços completamente "combináveis". Possuí as seguintes canções:

Speak to Me/Breathe: Uma canção combinada, são duas, tituladas no nome da música. Com uma introdução marcante, algo como um grito ecoado e combinação de áudios de várias canções do álbum como "Money" e "Eclipse", entre outras. Logo em seguida uma linha de baixo extremamente cativante entra, em combinação com a canção, que ao estar terminando, inicia uma linha de áudio que se combina com a segunda faixa.

On the Run: Se inicia pela linha de áudio continuada da primeira faixa do álbum. É uma combinação de notas em teclado, combinadas com sintetizador, dando uma impressão de uma viagem através das dimensões, que se completa com o sentido lírico da música seguinte, "Time" (Tempo).

Time: Talvez, a faixa mais interessante do álbum, não a mais profunda, essa seria "Us and Them", mas a inovação criada nessa, é algo incomparável. Se inicia com uma combinação de áudios, de diversos relógios, de diferentes tons sonoros e graus de intensidade. Logo, uma percussão entra, após esses comentados sons, com uma linha de baixo e versos muito bem cantados, apresentando com qualidade a excelente letra que esta carrega consigo. Além de todos esses detalhes, um solo impressionante de Gilmour fecha a canção com chave de ouro, iniciando assim uma segunda colagem, Breathe (Reprise), que se trata de uma outra canção numa linha sonora idêntica, continuada. Toda essa música tem back-vocals femininos, que logo, tomam destaque na faixa seguinte.

The Great Gig in the Sky: Composta por vocais femininos, uma característica marcante nesse álbum, a faixa possuí meio que uma introdução + combinação dentre "Time" e "Money", que concentram duas das letras mais importantes do álbum. A linha agitada, harmônica e feminina continua até o término da mesma.

Money: Iniciada por sons de uma caixa registradora, "Money" leva consigo uma letr que trata dos desejos do ser humano à coisas materiais, coisas que não passam de desejos, e de uma representação sobre o dinheiro na vida de uma pessoa. Também tem um outro solo fantástico de Gilmour, sendo este equiparado ao de "Time", sendo que escolher um melhor seria algo de pura opinião e gosto.

Us and Them: Começa com uma introdução relaxante, algo calmo. Possuí participação instrumental de um órgão, e algumas introduções de saxofone. A guitarra aparece próxima do verso, e de alguns vocais mais agressivos, de forma mais relevante. Mas num geral, é uma música que começa uma espécie de "Meddley" com as outras faixas restantes do álbum.

Any Colour You Like: Instrumental que consiste de uma parte de sintetizadores, seguida de um solo de guitarra em que Gilmour utiliza duas guitarras. É uma continuação da música anterior, e abre uma linha de áudio à próxima.

Brain Damage: Combinação de guitarra com sintetizadores, se mantém, seguido de um vocal de Gilmour, logo, apenas se combinando com a música anterior, e abrindo caminho à próxima para fazer o álbum chegar ao seu final, depois de tantas combinações musicais excelentes.

Eclipse: Começa com um áudio de sintetizador intenso, com uma percussão que segue o ritmo com uma linha d ebaixo discreta. A guitarra segue aos poucos, só tendo destaque depois, sempre ocm um vocal de Gilmour que acompanha tudo, com os back-vocals femininos presentes novamente, com uma relevância maior do que em todas as faixas, exceto do que Great Gig in the Sky. A música termina, deixando um silêncio que deixa um clima vácuo antes da música tecnicamente terminar, o que faz você juntar todos os sons anteriores, mixá-los na sua cabeça.

DOWNLOAD DO ÁLBUM - MEDIAFIRE
http://www.mediafire.com/?axdepywqx3y



Só coloquei tantos detalhes desse álbum, porque é realmente um álbum que não canso de falar. Merece pelo menos ser escutado uma vez na vida, porque é um trabalho que supera a alcunha de obra-prima. Bom, aproveitem, e comente se foi um corajoso que teve coragem de ler isso tudo que eu coloquei aqui. É isso !

Hasta !

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