sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Poema - Espaço Vazio

" Esse vazio, essa coisa...
me deixa sem pensar...
me deixa sem...
me deixa...
me...
salva...
preciso de você...
preciso de você aqui...
preciso de você aqui,
comigo... "

sábado, 6 de novembro de 2010

Comentário Musical (Megapost) - The Dark Side of the Moon (1973, Pink Floyd)

Com esse título auto-explicativo, evita definir que, se trata de uma espécie de "conselho" sobre um álbum muito mais que excelente que eu recomendo à todos que verem essa postagem.

Pink Floyd é uma banda inglesa, que aliás, é um país que revela diversas bandas super-interessantes, ótimas, e marcantes. Apesar que taxar algum lugar dessa forma é algo meio irracional, porém, vamos ao que interessa !


É um álbum conceituado. Vários críticos consideram um excelente álbum, pela diversa série de Experimentalismo "evoluído" para aquela época. Já haviam acontecidas diversas experiências sonoras com coisas realmente fora do comum, a curiosidade em conseguir sons com objetos e coisas variadas era algo fluente.

Nesse álbum, temos excelentes composições líricas e instrumentais, em combinações de áudios que podem parecer diferentes, além do álbum passar uma sensação de que é uma grande "música", apenas separada em partes, que descrevem a característica daquele trecho, ao meu ver.

Lançado em 1973, com a combinação extremamente efetiva de Roger Waters e David Gilmour, cujas músicas sempre tinham os traços completamente "combináveis". Possuí as seguintes canções:

Speak to Me/Breathe: Uma canção combinada, são duas, tituladas no nome da música. Com uma introdução marcante, algo como um grito ecoado e combinação de áudios de várias canções do álbum como "Money" e "Eclipse", entre outras. Logo em seguida uma linha de baixo extremamente cativante entra, em combinação com a canção, que ao estar terminando, inicia uma linha de áudio que se combina com a segunda faixa.

On the Run: Se inicia pela linha de áudio continuada da primeira faixa do álbum. É uma combinação de notas em teclado, combinadas com sintetizador, dando uma impressão de uma viagem através das dimensões, que se completa com o sentido lírico da música seguinte, "Time" (Tempo).

Time: Talvez, a faixa mais interessante do álbum, não a mais profunda, essa seria "Us and Them", mas a inovação criada nessa, é algo incomparável. Se inicia com uma combinação de áudios, de diversos relógios, de diferentes tons sonoros e graus de intensidade. Logo, uma percussão entra, após esses comentados sons, com uma linha de baixo e versos muito bem cantados, apresentando com qualidade a excelente letra que esta carrega consigo. Além de todos esses detalhes, um solo impressionante de Gilmour fecha a canção com chave de ouro, iniciando assim uma segunda colagem, Breathe (Reprise), que se trata de uma outra canção numa linha sonora idêntica, continuada. Toda essa música tem back-vocals femininos, que logo, tomam destaque na faixa seguinte.

The Great Gig in the Sky: Composta por vocais femininos, uma característica marcante nesse álbum, a faixa possuí meio que uma introdução + combinação dentre "Time" e "Money", que concentram duas das letras mais importantes do álbum. A linha agitada, harmônica e feminina continua até o término da mesma.

Money: Iniciada por sons de uma caixa registradora, "Money" leva consigo uma letr que trata dos desejos do ser humano à coisas materiais, coisas que não passam de desejos, e de uma representação sobre o dinheiro na vida de uma pessoa. Também tem um outro solo fantástico de Gilmour, sendo este equiparado ao de "Time", sendo que escolher um melhor seria algo de pura opinião e gosto.

Us and Them: Começa com uma introdução relaxante, algo calmo. Possuí participação instrumental de um órgão, e algumas introduções de saxofone. A guitarra aparece próxima do verso, e de alguns vocais mais agressivos, de forma mais relevante. Mas num geral, é uma música que começa uma espécie de "Meddley" com as outras faixas restantes do álbum.

Any Colour You Like: Instrumental que consiste de uma parte de sintetizadores, seguida de um solo de guitarra em que Gilmour utiliza duas guitarras. É uma continuação da música anterior, e abre uma linha de áudio à próxima.

Brain Damage: Combinação de guitarra com sintetizadores, se mantém, seguido de um vocal de Gilmour, logo, apenas se combinando com a música anterior, e abrindo caminho à próxima para fazer o álbum chegar ao seu final, depois de tantas combinações musicais excelentes.

Eclipse: Começa com um áudio de sintetizador intenso, com uma percussão que segue o ritmo com uma linha d ebaixo discreta. A guitarra segue aos poucos, só tendo destaque depois, sempre ocm um vocal de Gilmour que acompanha tudo, com os back-vocals femininos presentes novamente, com uma relevância maior do que em todas as faixas, exceto do que Great Gig in the Sky. A música termina, deixando um silêncio que deixa um clima vácuo antes da música tecnicamente terminar, o que faz você juntar todos os sons anteriores, mixá-los na sua cabeça.

DOWNLOAD DO ÁLBUM - MEDIAFIRE
http://www.mediafire.com/?axdepywqx3y



Só coloquei tantos detalhes desse álbum, porque é realmente um álbum que não canso de falar. Merece pelo menos ser escutado uma vez na vida, porque é um trabalho que supera a alcunha de obra-prima. Bom, aproveitem, e comente se foi um corajoso que teve coragem de ler isso tudo que eu coloquei aqui. É isso !

Hasta !

Poema - Tempo

" Apenas o universo poderá dizer,
os momentosque são reais
ou não.

A vida não deixa de passar,
quando você pensa no futuro,
o presente corre loucamente,
e ao notar esse movimento
pode acabar sendo tarde demais.

Tudo passa rápido demais,
não deixe os momentos mais memoráveis,
passarem rente aos seus olhos,
enquanto você procura outros
que nem sequer existem.

O tempo não espera ninguém,
você apenas deve seguir a sua corrente,
definindo os caminhos,
do interminável vento.

Correr não faz diferença,
quando tudo e todos
já estão quilômetros à frente
numa locomotiva imparável.

O tempo... "

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Poema - Preste Atenção

" Quando vejo,
estou pobre.
Sou um mendigo,
sofrendo comigo mesmo
o nem mesmo sei o motivo.

Tenho terno e gravata,
estou abençoado.
Todos sumiram,
onde está a luz agora ?

Eu deveria pedir perdão.
Eu deveria me entregar todo.
Eu queria uma máquina do tempo,
para corrigir os meus erros.

Mas não posso, quando noto
estou enterrado vivo,
dentro de um lugar
que não imagino
como fui parar.

Me pergunto,
o que me levou à isso ?
Obra do demônio ?
Deus, me ajude,
eu estou perdido.

Mas o labirinto aumenta,
o desespero não diminui.
A zoação não dispersa,
vontade de suicídio contribui.

A matemática deveria estar
na cabeça de todos.
Mas eu fui analfabeto,
e agora não há professor pra ensinar.
Quando eu dei por mim
nem repetência existia mais.

Preciso reviver...
mas não tenho um apoio,
nem uma causa justa.

Tudo o que me resta agora,
é sonhar que um dia,
pude repor tudo o que aconteceu
e não devia. "

Poema - As Penas da Fênix

" Com preguiça de viver,
apenas se deixe morrer.
Só lembre-se:
Você não é uma Fênix
para em seguida reviver.

Você pode voar,
se sentir segura,
se você se ferir,
o tempo lhe cura.

Mas você é de fogo,
e não podem alcançá-lo.
Seu amor, todo seu coração...
não existe.
Sentimento de destruição.

Com preguiça de viver,
apenas se deixe morrer...
apenas não se esqueça,
a Fênix não é você. "

Poema - Karma de Enjôo

" Uma forte dor,
um forte cansaço.
Estou enjoado.

Não sei um certo motivo,
pode ser qualquer coisa.
Estou cansado,
estou flagelado.

Cicatrizes são mais do que marcas,
são terrores, horrores,
traumas.

E às vezes,
não é quem as possuí
que sofre mais.

Para se curar a dor,
uma maior deve vir,
terrível e intensa.

Pois depois da tempestade,
vem a ensolarada luz. "

Poema - Strrela

" Pense, pense
em como isso tudo pode ser
uma grande mentira.

Esse sonho chamado guerra
pode ter mais de um vencedor.
Mas isso nem mesmo,
deveria estar acontecendo.

Evitar problemas,
é melhor que curá-los,
em contrapartida,
a vida, não é vida
se não há pelo que lutar.

Mas que vida?
Isso é realmente verdade?
Gotas podem ser mais que gotas...
Estrelas podem ser mais que estrelas...

O jovem português,
me permitiu roubá-lo hoje.
Um pequeno rato também,
mas não tenho a certeza. "