terça-feira, 26 de outubro de 2010

Poema - Preste Atenção

" Quando vejo,
estou pobre.
Sou um mendigo,
sofrendo comigo mesmo
o nem mesmo sei o motivo.

Tenho terno e gravata,
estou abençoado.
Todos sumiram,
onde está a luz agora ?

Eu deveria pedir perdão.
Eu deveria me entregar todo.
Eu queria uma máquina do tempo,
para corrigir os meus erros.

Mas não posso, quando noto
estou enterrado vivo,
dentro de um lugar
que não imagino
como fui parar.

Me pergunto,
o que me levou à isso ?
Obra do demônio ?
Deus, me ajude,
eu estou perdido.

Mas o labirinto aumenta,
o desespero não diminui.
A zoação não dispersa,
vontade de suicídio contribui.

A matemática deveria estar
na cabeça de todos.
Mas eu fui analfabeto,
e agora não há professor pra ensinar.
Quando eu dei por mim
nem repetência existia mais.

Preciso reviver...
mas não tenho um apoio,
nem uma causa justa.

Tudo o que me resta agora,
é sonhar que um dia,
pude repor tudo o que aconteceu
e não devia. "

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